É interessante como somos aconselhados a tratar nossos filhos como animais: se seu filho faz algo errado, castigue-o ou ameace com castigo para fazê-lo parar. Mas não tratam mais os animais com castigo, você sabe, pois é desumano. O modo moderno de tratar os animais é com recompensas: um carinho, um petisco, uma palavra de incentivo. Então, muitos estão usando essa técnica com as crianças, mas de uma forma mais sofisticada: prometem presentes, passeios, qualquer coisa que quebre uma regra.
Bem, já é um avanço. Mas será que as crianças não podem ser tratadas como seres inteligentes, que entendem as razões do certo e do errado? Eu aprendi com Sofia que sim.
Temos que explicar o porquê das coisas, e explicando, sempre, com paciência, e de novo (se necessário). As crianças entendem. Mas se você dá prêmios na esperança de manipular seu filho, acho que está ensinando-o a ser manipulador, e a deixar de tratá-lo como pai ou mãe (ou avô ou avó, etc.) para tratá-lo como fonte desses prêmios.
Temos que explicar o porquê das coisas, e explicando, sempre, com paciência, e de novo (se necessário). As crianças entendem. Mas se você dá prêmios na esperança de manipular seu filho, acho que está ensinando-o a ser manipulador, e a deixar de tratá-lo como pai ou mãe (ou avô ou avó, etc.) para tratá-lo como fonte desses prêmios.
Claro, você pode ensinar seu filho manipulador a tratá-lo melhor: ensine-o que o cliente tem sempre razão, que você (o consumidor do comportamento dele) merece o melhor, afinal, você está pagando, certo? Desculpe o sarcasmo, por favor. Foi só um auxílio didático.
Eu evito ameaçar, prometer, dar prêmios. Como resultado, minha filha não manipula, não demanda, não exige. Entramos e saímos de lojas e supermercados sem um pedido, nem mesmo de um doce, uma boneca. Neste mês, fomos juntos escolher um presente de Natal para ela. Eu disse o orçamento. Em cada brinquedo, ela perguntava se estava dentro do orçamento. Terminamos as compras, com ela feliz e sem gastar o limite todo. Não houve manha, nem birra, nem pedidos para comprar algo mais caro.
Eu evito ameaçar, prometer, dar prêmios. Como resultado, minha filha não manipula, não demanda, não exige. Entramos e saímos de lojas e supermercados sem um pedido, nem mesmo de um doce, uma boneca. Neste mês, fomos juntos escolher um presente de Natal para ela. Eu disse o orçamento. Em cada brinquedo, ela perguntava se estava dentro do orçamento. Terminamos as compras, com ela feliz e sem gastar o limite todo. Não houve manha, nem birra, nem pedidos para comprar algo mais caro.
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