terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A criança é inocente até que se prove o contrário


Muitas vezes os pais presumem que seus filhos estão errados, que fizeram travessuras, que estão fazendo manha, que não estão falando a verdade, que pegaram mais comida do que deviam por gula... tudo sem evidência concreta disso. Eu não espero o pior de minha filha, espero o melhor.

Sempre presumo sua inocência. Não é corujisse. Não é mimá-la. A presunção de inocência é um direito básico do cidadão. Na justiça americana, por exemplo, quando um caso vai a Júri Popular, não basta a maioria para condenar o réu. É necessário unanimidade acima de qualquer dúvida razoável. Isso porque o Sistema Judicial considera mais grave condenar um inocente que deixar livre um culpado. Se isso vale para potenciais assassinos, por que não para os comportamentos comuns das crianças? Toda criança é inocente, até que se prove o contrário!

Acredito que, ao acreditar em minha filha e em seu coração, evito ensinar o comportamento manipulativo, travesso, mentiroso, etc.

Aprendi com Sofia que, ao esperar o melhor dela, ela dá o melhor de si.

PS: Claro, há crianças que sempre aprontam e que criam tantos antecedentes, que perdem a presunção de inocência e esgotam a paciência de qualquer um. Esses casos são mais complexos e escapam minha experiência particular. 

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