domingo, 26 de fevereiro de 2012

Avisá-la dos perigos e deixá-la decidir

Minha filha é do signo de Touro. Isso justificaria, segundo alguns, sua teimosia. Tem várias coisas que ela teima. Mas algumas vezes a vida lhe ensina a não teimar. São vezes em que ela se deu mal por não escutar um adulto. “Eu te disse!” Sim, pareço um personagem de um desenho animado de minha infância (“Carangos e Motocas”) em que o malvado líder das motocicletas sempre se dava mal e uma motinha dizia “eu te disse! Eu te disse!”.

As motos de Carangos e Motocas: "Eu te disse, eu te disse!"


Eu marco bem quando estou avisando: “lembra que eu te disse? Você vai lembrar na próxima vez que o papai disser para você (não) fazer isso?” Ela sempre diz que sim, mas é claro que isso não é tão simples na hora em que a próxima vez acontece. É preciso resgatar a memória, fazê-la viver de novo isso.

Além de avisar, combino isso com duas outras coisas:

  1. Se ela não atender ao meu aviso, não estiver ameaçada e não houver consequências mais sérias, deixo ela se dar mal e constatar por si mesma quando eu estou certo e quando não estou.
  2. Não aviso à toa, pois quero ser levado a sério.

Assim, com o tempo, minha filha aprende mais e mais a atender aos meus avisos de perigo ou de consequências que ela não vai gostar. Continua meio teimosa, às vezes, mas escuta muito e leva a sério os meus avisos.

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