sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

A ciência explica a birra infantil


Se você quer educar seu filho para não ter birras, veja como isso é impossível. Mas é possível lidar com as birras e usar estratégias para evitá-las.

Veja na matéria da Superinteressante, de onde extraí estes trechos:

"Uma crise de birra significa que um de três alarmes - raiva, medo ou temor da separação - foi acionado na parte inferior, mais primitiva, do cérebro infantil.  (...)  Até os quatro anos, essa falta de sintonia na cabeça dos pequenos tem um agravante: nessa idade, os dois hemisférios cerebrais ainda não trabalham de forma totalmente integrada. (...)

Enquanto o lado esquerdo é responsável pelo pensamento lógico, linear e pela linguagem, o direito é intuitivo, emocional e não-verbal. Quando esse último trabalha sozinho, somos dominados por sensações físicas e emoções.

É mais ou menos o que acontece com as crianças de menos de quatro anos, nas quais esse lado do cérebro é dominante. Elas ainda não têm a habilidade de recorrer à lógica e às palavras para expressar seus sentimentos e vivem completamente no presente.

(...)

Por isso, segundo o pediatra Daniel Siegel, no auge da crise da criança, quando o hemisfério direito está predominante, o melhor é abordá-la de forma emocional. Para isso, quando começar a birra, abrace-a, use expressões faciais empáticas e um tom de voz carinhoso. Traduza em palavras os sentimentos que ela própria não consegue descrever - já que seu hemisfério esquerdo, responsável pela linguagem, não está no comando."

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