Na “Vivendo e Aprendendo”, primeira escola da Sofia quando
ela tinha três anos, aprendemos a usar uma frase para iniciar a resolução de
conflitos sem violência entre as crianças: “eu não gostei”. Quando uma criança
era agredida ou desrespeitada por outra, aprendiam a dizer, de forma bem firme,
“eu não gostei que...”
Bem poderosa esta frase, e aprendemos a dizê-la em casa.
“Filha, eu não gostei que você pegou isso da minha mão sem pedir”, por exemplo. Ou: “Pai, não gostei que você me interrompeu quando eu estava falando”. Às vezes essa frase precisa de explicação (“eu não gostei que...). Às vezes não (quando “eu não gostei” é auto-explicativo). Quase sempre, respondemos com “desculpe”, e às vezes com uma explicação sobre porque fizemos algo que o outro não gostou. Às vezes não.
“Filha, eu não gostei que você pegou isso da minha mão sem pedir”, por exemplo. Ou: “Pai, não gostei que você me interrompeu quando eu estava falando”. Às vezes essa frase precisa de explicação (“eu não gostei que...). Às vezes não (quando “eu não gostei” é auto-explicativo). Quase sempre, respondemos com “desculpe”, e às vezes com uma explicação sobre porque fizemos algo que o outro não gostou. Às vezes não.
É importante também o jeito de falar “não gostei”. Já vi usos bem
tirânicos, por parte das crianças, gritando aos pais que não gostaram. Quando a
Sofia começa a ir nessa direção, dizemos logo “e eu não gostei de você estar
gritando comigo”. Rola sempre um “desculpe” do lado de lá, e ela cada vez menos
faz uso do “não gostei” tirânico. Experimente! Depois me conte!
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