terça-feira, 26 de junho de 2012

Não deixar a bronca ser confundida com rejeição

Se tiver que dar bronca, não se afaste de seu filho


Muitas vezes os pais têm que chamar a atenção dos filhos e criticar seu comportamento. São casos em que o comportamento pode expor as crianças ao perigo, pode estar implicando no desrespeito dos direitos dos outros, ou é considerado inadequado pela sociedade, entre outras situações. Às vezes isso sai na forma de uma bronca, uma repreensão. 

Eu aprendi com Sofia que é importante que essa bronca não seja confundida com rejeição. Isso é difícil se a bronca já for expressa com raiva. Alguns pais usam a raiva para poderem ser firmes com os filhos. Outros, sentem raiva e pronto, pois estão mais focados em si mesmos que no universo de seus filhos. Essa raiva afasta pais e filhos, e envenena sua relação. Quando eu chamo a atenção da Sofia ou dou uma bronca, eu deixo claro que não a rejeito, que eu a amo, mesmo que a bronca seja desagradável para ela. Digo que não gostei com firmeza (sem raiva, embora às vezes a impaciência também apareça, mesmo tentando evitá-la), mas se ela ressentir, pego no colo, abraço, explico. Quando dou uma bronca, sou firme, mas não me afasto de minha filha. Ao contrário, eu me aproximo. Com isso, minha filha me escuta cada vez mais e não finge, como muitas crianças, que não está entendendo (nem mesmo ouvindo) a repreensão do pai. 

Na próxima vez que tiver que repreender seu filho, experimente logo após, ou ao mesmo tempo, chamá-lo para perto de si, colocá-lo no colo e explicar por que você não gostou do seu comportamento enquanto  o abraça e é carinhoso. Pergunte se ele entendeu e se vai tentar evitar esse comportamento no futuro. Para mim, dá certo!

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