sábado, 21 de julho de 2012

Definir as escolhas em duas ou três opções definidas

Educar sem autoritarismo envolve deixar os filhos escolherem. Entretanto, a escolha deve ser estruturada em um número pequeno de opções aceitáveis para os pais. Você não vai colocar na lista de opções coisas que não são saudáveis, éticas, seguras, etc.

Haverá escolha dentro de limites. Essas escolhas envolverão tradeoffs (palavra do inglês para “toma-lá-dá-cá”), o que é importante para formar a habilidade de fazer decisões. Nas diversas situações do dia-a-dia com minha filha (na hora de comer, de se vestir, de escolher um brinquedo, de escolher uma amiguinha para convidar para brincar, etc.), eu deixo-a decidir entre as opções que estruturo para ela.


Estruturar as opções é importante porque as crianças podem ficar indecisas quando as opções não estão bem definidas, o que pode causar ansiedade. Outra razão é que quando estruturamos a escolha em termos de opções saudáveis preservamos a noção de que a criança está no controle de sua vida ao mesmo tempo em que evitamos que escolhas menos saudáveis apareçam no “menu” de opções da criança.

Claro que a criança pode propor outras opções. Quando minha filha propõe outras opções discuto os prós e contras, ou elogio quando a proposta é boa. Quando a proposta é aceitável, entra no menu. Fica à disposição para sua escolha. Com isso, brigamos menos, ela pratica suas próprias escolhas, e ela aprende mais sobre os critérios que acho razoáveis para as decisões dela. Isso não somente melhora seu comportamento mas também deixa-a mais inteligente.

 Quando penso nos pais que não dialogam com seus filhos, fico com a impressão de que estão negandoa elas, além do direito de escolher, oportunidades de educação, conhecimentos a respeito do mundo e uma relação mais saudável com os pais.

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